Estasemana vamos focar o segundo grupo das barreiras à comunicação, definidas porThomas Gordon.
Ditar soluções
Estehábito pode levantar barreiras e impedir o crescimento do outro. Podemanifestar-se de várias formas:
5. Dar ordens
É"dar soluções" de forma coerciva e pela força. Creio que mesmo emsituações de liderança, a forma mais eficaz de obter algo não será "daruma ordem" mas pedir que isso seja feito ou dar instruções nesse sentido.A forma como o fazemos é muito importante e pode mudar completamente oresultado.
6. Ameaçar
Aquia pessoa dá as soluções com ênfase no castigo, ou seja, é dito o que vaiacontecer caso o outro não faça o que lhe estamos a dizer. Normalmente isto sóresulta se o outro tiver mesmo medo de nós ou das consequências.
Podesaprender a obter o que desejas de formas muito mais eficazes e lícitas.
7. Moralizar (pregar ao outro)
Édizer o que o outro deve, tem obrigação ou é correcto fazer, muitas vezes deforma paternalista. Esta atitude provoca ansiedade e ressentimento; prejudica aabertura e honestidade e convida à pretensão e fingimento. Quando é usada comadolescentes ou jovens, por exemplo, muitas vezes leva a que eles continuam afazer o mesmo (e que não deveriam) mas sem os pais saberem.
8. Fazer interrogatório: perguntasexcessivas ou inapropriadas
Normalmenteisto é feito usando perguntas fechadas. Por ex. "A que horaschegaste?", "Com quem estiveste?", "Quando é que issoaconteceu?", etc.
Estetipo de perguntas "bombardeadas" podem ser bloqueadoras do diálogo eretardar ou mesmo impedir a comunicação aberta.
9. Dar conselhos
Édizer o que o outro deve fazer. Por ex. "Se eu fosse a ti, ...". Estaforma de comunicação é basicamente um insulto à inteligência do outro e umatestado de incapacidade.
Quandousamos estas formas de comunicação, estamos a dizer à outra pessoa que sabemoscuidar da sua vida melhor do que ela própria. Por vezes, até podemos ter algunsconhecimentos a mais do que a outra pessoa. No entanto, esta atitude é umabarreira à comunicação. Não ajuda o outro a crescer, a desenvolver as suascapacidades. Pelo contrário, impede esse crescimento.
Nosmateriais e informações acerca de Counselling, há sempre uma grande ênfase emque esta abordagem não é "dar conselhos" (tornar os outrosdependentes de nós e da nossa sabedoria "elevada") mas sim ajudar apessoa a encontrar e desenvolver estratégias para, ela própria, lidar com assuas situações ou problemas de forma mais eficaz. Não é dizer ao outro o quefazer, mas treiná-lo e capacitá-lo a um maior auto-conhecimento,auto-desenvolvimento e independência.
www.lisboacounselling.com
Sem comentários:
Enviar um comentário