13 dezembro 2011

Barreiras à Comunicação III


Vamosesta semana entrar no terceiro grupo das barreiras à comunicação definidas porThomas Gordon.

Evitar as preocupações do outro
Esta tendência pode ser extremamente cruel, quandonão permite ao outro expressar-se num momento de dor. Pode usar várias formaspara se manifestar:

10.Desviar o assunto
Éprocurar sair de um assunto desconfortável ou que não lhe interessa. Por ex."Vamos falar de qualquer coisa mais alegre." Perante preocupaçõesreais e legítimas, como doença grave, morte de alguém querido, falta detrabalho, etc. bloqueia a pessoa e torna-lhe mais difícil encontrar um caminhode saída da sua dor. Em situações em que na realidade não há um grandesofrimento mas apenas uma manifestação do "coitado de mim" (que osportugueses tanto gostam) também não tem um resultado muito positivo, uma vezque não ajuda a pessoa a mudar o foco, a entrar num padrão de pensamento e dediscurso mais saudável. O que acontece é que normalmente essa pessoa vaiprocurar outra "vítima" para os seus queixumes.

11. Argumentar pela lógica, pelosfactos, sem ter em conta os factores emocionais.
Seseguirmos apenas pela lógica, parece que podemos resolver alguns problemas maisdepressa. Por exemplo, se uma pessoa já morreu, já não há nada a fazer,"temos é que seguir em frente". Mas nós, humanos, somos seresemocionais, quer queiramos quer não. E se não temos em conta as emoções e nãolhes permitimos sarar, ser dirigidas de forma construtiva, etc. elas vãosimplesmente ficar bloqueadas, escondidas, acabando por se manifestar mais tardede formas pouco agradáveis, como ataques de pânico, burnout, etc.

12. Tranquilizar
Estaé a atitude que algumas pessoas tanto gostam de que "Deixa lá, vai corrertudo bem." Será que vai? Muitas vezes é óbvio que não vai correr nada bem!
Estaatitude só quer que o outro pare de ter aquelas emoções negativas. No entanto,não ajuda a lidar com essas emoções e muito menos a procurar uma solução para oproblema.


Comunicaré algo que tem pelo menos dois participantes e cada um deles é importante nacomunicação e no relacionamento. Mesmo dirigir uma conversa, em situações deliderança, por exemplo, não significa (de todo!) anular os outros ou impedi-losde manifestarem livremente as suas opiniões.

Convido-tea procurares analisar a tua forma de comunicação, entender quais as tuas tendências,a pensares como a podes melhorar.
Sequiseres, envia-me o teu feedback.



01 dezembro 2011

Barreiras à Comunicação II


Estasemana vamos focar o segundo grupo das barreiras à comunicação, definidas porThomas Gordon.

Ditar soluções
Estehábito pode levantar barreiras e impedir o crescimento do outro. Podemanifestar-se de várias formas:

5. Dar ordens
É"dar soluções" de forma coerciva e pela força. Creio que mesmo emsituações de liderança, a forma mais eficaz de obter algo não será "daruma ordem" mas pedir que isso seja feito ou dar instruções nesse sentido.A forma como o fazemos é muito importante e pode mudar completamente oresultado.

6. Ameaçar   
Aquia pessoa dá as soluções com ênfase no castigo, ou seja, é dito o que vaiacontecer caso o outro não faça o que lhe estamos a dizer. Normalmente isto sóresulta se o outro tiver mesmo medo de nós ou das consequências.
Podesaprender a obter o que desejas de formas muito mais eficazes e lícitas.

7. Moralizar (pregar ao outro)
Édizer o que o outro deve, tem obrigação ou é correcto fazer, muitas vezes deforma paternalista. Esta atitude provoca ansiedade e ressentimento; prejudica aabertura e honestidade e convida à pretensão e fingimento. Quando é usada comadolescentes ou jovens, por exemplo, muitas vezes leva a que eles continuam afazer o mesmo (e que não deveriam) mas sem os pais saberem.

8. Fazer interrogatório: perguntasexcessivas ou inapropriadas
Normalmenteisto é feito usando perguntas fechadas. Por ex. "A que horaschegaste?", "Com quem estiveste?", "Quando é que issoaconteceu?", etc.
Estetipo de perguntas "bombardeadas" podem ser bloqueadoras do diálogo eretardar ou mesmo impedir a comunicação aberta.

9. Dar conselhos
Édizer o que o outro deve fazer. Por ex. "Se eu fosse a ti, ...". Estaforma de comunicação é basicamente um insulto à inteligência do outro e umatestado de incapacidade.


Quandousamos estas formas de comunicação, estamos a dizer à outra pessoa que sabemoscuidar da sua vida melhor do que ela própria. Por vezes, até podemos ter algunsconhecimentos a mais do que a outra pessoa. No entanto, esta atitude é umabarreira à comunicação. Não ajuda o outro a crescer, a desenvolver as suascapacidades. Pelo contrário, impede esse crescimento.

Nosmateriais e informações acerca de Counselling, há sempre uma grande ênfase emque esta abordagem não é "dar conselhos" (tornar os outrosdependentes de nós e da nossa sabedoria "elevada") mas sim ajudar apessoa a encontrar e desenvolver estratégias para, ela própria, lidar com assuas situações ou problemas de forma mais eficaz. Não é dizer ao outro o quefazer, mas treiná-lo e capacitá-lo a um maior auto-conhecimento,auto-desenvolvimento e independência.

www.lisboacounselling.com




20 novembro 2011

Barreiras à Comunicação I


Muitosdos problemas que chegam até mim, têm como principal causa a pouca (ou nenhuma)eficácia de comunicação. Creio que é importante, por exemplo, entendermos adiferença entre um conflito que é real e um conflito que é provocado por pobrecapacidade de comunicação, planeamento e criatividade.

Muitosdos nossos hábitos a nível de comunicação, são barreiras que  prejudicam os relacionamentos e, muitasvezes, impedem que aconteça o que desejávamos.

Amaior parte das barreiras que criamos, vão fazer com que a outra pessoa fique àdefesa e resista fortemente àquilo que queremos. Isto é inconsciente e está nabase de muitos desentendimentos.

Duranteas próximas três semanas vamos analisar três grupos de barreiras à comunicação,definidos por Thomas Gordon e a que ele chamou "The dirty dozen" dosdestruidores de comunicação.

Vamoscomeçar por analisar o primeiro grupo, que constitui a maior barreira àcomunicação:

Julgar os Outros
Todosnós temos uma tendência natural para julgar os outros, a qual podemos usar devárias formas.

1. Criticar
Éfazer uma avaliação negativa da outra pessoa. Para além de isto ser um hábitogeneralizado de todos nós, muitas pessoas pensam que, se não criticarem, osoutros nunca vão evoluir ou mudar.
Noentanto, podemos alcançar estes objectivos que parecem positivos, utilizandooutras estratégias mais eficazes e mais correctas.

2. Chamar nomes ou rotular
Rotularuma pessoa, mesmo que seja com um adjectivo positivo, restringe a nossa visão ecapacidade de análise, para além de, na maioria das vezes, ser bastanteprejudicial também para o alvo desse rótulo.

3. Diagnosticar
Éanalisar o que está por trás das atitudes ou comportamento do outro. É armar-seem psiquiatra amador. Pode ser algo tão simples como dizer: "Estás a fazerisso só para me irritar!"
Estemau hábito aumentou bastante depois do trabalho de Freud.

4. Elogiar interesseiramente
Estetipo de elogio é usado como uma forma de pressão, de manipulação; como umamaneira, mais ou menos camuflada, de controlar o comportamento do outro. Porexemplo dizer, em frente de outras pessoas: "Ana, és sempre tão prestávele habilidosa! Tenho a certeza que preferes fazer tu o bolo para a festa deamanhã!" na prática é forçar a Ana a fazer o tal bolo.
Éinteressante reparar na forma como as pessoas normalmente se defendem doelogio.

Gostavade te desafiar a, ao longo desta semana, dares especial atenção a este grupo debarreiras à comunicação — em ti e no outro. Tentares perceber o que estás afazer e o que precisas de mudar.
Sedesejares, deixa aqui o teu feedback.


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16 setembro 2011

Counselling


O que é Counselling? Como funciona? Em que situações pode ser usado?

As pessoas têm tendência para pensar que o seu problema é demasiado grave, que é mesmo assim, que já nunca irá mudar. No entanto, muitas vezes o mais grave que há é um bloqueio, de visão ou de reacção, que faz com que o problema na realidade cristalize e até aumente.

Counselling não trabalha com medicação. Nós não receitamos nem retiramos medicação. É frequente recebermos pacientes que já estão medicados, por exemplo com antidepressivos. Neste caso nós trabalhamos independentemente da medicação e, quando o paciente sente que já não precisa dela, é com o seu médico que ele vai tratar disso.

Então como resolvemos os problemas?
Counselling começa por fazer um trabalho de fortalecimento, capacitação e motivação do cliente. Começamos por trabalhar para alcançar pequenos alvos na resolução do problema. Essas vitórias vão, por um lado, melhorar e aliviar a situação do cliente e, por outro, funcionar como uma poderosa ferramenta de motivação — ele(a) já conseguiu mudar aspectos que considerava impossíveis de alterar, portanto também poderá resolver o resto do problema. Começando por trabalhar a resolução de aspectos práticos e dolorosos, vamos eliminar do caminho muitas coisas que lhe pareciam montanhas inultrapassáveis. É comum, depois de estarmos a trabalhar há algumas semanas, o cliente referir como "irrelevantes" coisas que, no início, lhe pareciam gravíssimas. Na prática, à medida que vamos ultrapassando barreiras, o próprio problema vai ficando mais pequeno e mais fácil de ser vencido.

Fazendo este tipo de abordagem, estamos não só a trabalhar a motivação, mas também a aumentar a resistência emocional do cliente, a capacidade de visão e a habilidade para se tornar um "resolvedor" de problemas. Quando vamos resolver os aspectos mais profundos do problema, o cliente já tem alguma experiência em trabalhar e ter um papel activo para mudar a sua situação.

Tal como em Coaching, Counselling é um treino para mudança; é uma definição de alvos e planeamento e implementação de estratégias para os alcançar. Counselling tem ainda a especificidade do aspecto "clínico", ou seja, de agir onde já há uma situação problemática ou mesmo grave.  Actua a nível emocional em situações como depressão, stress, ataques de pânico, etc., a nível comportamental (vícios, birras, educação parental) e a nível de relacionamentos (resolução de conflitos, comunicação, etc).

Em relação ao teu sofrimento, tens duas opções: olhar para o tamanho do teu problema (e alguns são mesmo gigantescos) e concluíres que nunca serás capaz de sair desse sufoco... ou começares a trabalhar, passo a passo, para o reduzires até ser eliminado.
A mudança da tua vida não está nas mãos do acaso ou de qualquer "golpe de sorte" mas nas tuas mãos. Começa hoje a mudar a tua vida!

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03 setembro 2011

Resposta Branda


Quando estamos perante um conflito, há mudanças no nosso corpo. O ritmo cardíaco aumenta, podemos sentir as mãos a tremer ou a transpirar... o nosso nível de adrenalina disparou. Ficamos a transbordar de emoções que, naturalmente, queremos deixar sair. E isto é ainda mais forte quando estamos convencidos que temos razão e o outro está errado.

Mas quando nós respondemos irritados, o outro fica ainda mais irritado. A nossa raiva é um combustível que vai atiçar fortemente o "fogo" do outro. Invariavelmente, no fim desse tipo de troca de palavras (e por vezes mais do que isso), mesmo a pessoa que no início tinha mais razão, acaba por ficar a sentir-se mal por causa do que disse ou fez. E será que alcançou o objectivo que queria? Quase de certeza que não! Aliás, normalmente nem há um objectivo claro e definido. Quando a pessoa entra numa guerra, muitas vezes o único objectivo é "que ele reconheça que eu tenho razão!"

Perante um conflito, é fundamental definirmos o nosso objectivo. De que forma a situação pode ser resolvida? O que é preciso fazer, ou deixar de ser feito? Como alcançar isso? O que é que eu posso começar a mudar?
Depois precisamos de perceber como devemos agir para alcançarmos esse objectivo.

Quando respondemos com calma, a tendência do outro é também reduzir a raiva. Isto acontece principalmente com pessoas que estão apenas a sentir-se feridas por alguma razão e que reagem à defesa com todos. Muitas das pessoas que nos falam com mau humor, estão na realidade a tentar proteger-se de maior sofrimento. Se nós falamos no mesmo tom, confirmamos que elas têm razão - afinal precisam de se proteger de nós! Mas se falamos com educação ou mesmo com simpatia, a pessoa deixa de se sentir ameaçada, e baixa as defesas. Muitas vezes tenho descoberto que, por trás de uma máscara dura, está uma pessoa sensível, educada... e muito carente.

Podes estar a pensar que "aquela pessoa que tu conheces" não é nada disso. Talvez até já tenhas tentado e lutado muito tempo por uma restauração no relacionamento, sem qualquer resultado. Isso pode ser por falta de eficácia na forma como estás a lidar com a tua situação. Uma boa intenção, e mesmo uma motivação muito fortes, não são suficientes para terminar um conflito. Resolver um conflito muitas vezes requer um sério trabalho de planeamento.

Mas mesmo com toda a eficácia, a outra pessoa pode não aceitar uma restauração ou mudança. Quando a outra pessoa está "numa má", a atitude mais correcta pode ser mesmo impedir o que ela está a fazer. Aí é ainda mais importante a calma no tom de voz. Tu não consegues impedir alguém de fazer algo errado, pela força (a não ser que sejas maior do que ele!!!). Tens que trabalhar primeiro dentro de ti e, quando o fores abordar, tem que ser com absoluta determinação e sem emoção. 

14 agosto 2011

Londres: luta ou agressão?


Será lícito lutarmos pelo nosso bem-estar, pelos nossos direitos, pelas nossas famílias? Sem dúvida que sim! À primeira vista, lutar parece sinónimo de agredir. Mas... será?

Estamos a viver uma época de violência crescente. Esta é muitas vezes vista como uma reacção natural às pressões a que estamos submetidos. Concordo que o nosso primeiro impulso interior perante uma agressão, será também agredir. Mas não podemos esquecer que o ser humano tem opção. Nós não temos que viver ao sabor das nossas emoções, como se fossemos escravos delas. Podemos escolher como queremos reagir. É fácil? Não! Mas é possível.

Muitos especialistas defendem que a única forma de a violência "sair" de dentro de nós, é nós permitirmo-nos exprimi-la com toda a intensidade que sentimos. Recentemente encontrei uma pessoa que está a usar como um dos métodos de combate à sua depressão, o agredir violentamente uma almofada, enquanto grita insultos à dita almofada.
Será que a violência existe dentro de nós como se fosse um saco cheio, por exemplo e, se conseguirmos esvaziá-lo, ficamos livres dela? Na realidade não é assim que funciona. Não é possível "esvaziarmos" o nosso depósito de violência até ao fim. O que acontece é que quanto mais agredimos, mais violência é gerada dentro de nós, num ciclo vicioso interminável e crescente.

É realmente mau e prejudicial reprimir os nossos sentimentos negativos, porque eles não deixam de existir; apenas ficam camuflados.
No entanto, o que acontece é que as manifestações de violência contra algum tipo de injustiça, normalmente não atacam aquele(s) que está a provocar essa injustiça, mas pessoas inocentes que não têm qualquer responsabilidade nisso. Uma das caratcerísticas dessas manifestações de violência a que algumas pessoas chamam "luta", é que sempre são dirigidas para alguém mais fraco ou sem possibilidade de se defender. Por exemplo, os "corajosos" que têm estado em Londres e outras cidades a "lutar" contra as injustiças, andam encapuçados e limitam-se a roubar e destruir. Isto é luta? Ou será simples agressão?

Todos nós estamos debaixo de pressão. Todos temos problemas. O ser humano tem estado debaixo de pressão e injustiças desde o início da sua existência. No entanto, nem toda a gente reage agredindo ou destruindo.

Será que a violência a que temos assistido é provocada pelas circunstâncias? Não o creio! As circunstâncias não colocam nada de novo dentro de nós; limitam-se a apertar. E é nos momentos em que somos fortemente "apertados" que se pode ver o que na realidade temos (já tínhamos) no nosso interior.

Mas nem todas as pessoas reagem assim. É por isso que existe o bullying — na escolas, no local de trabalho, em casa (violência doméstica). Algumas pessoas não conseguem agredir em troca e acabam mesmo por nem conseguir defender-se. Esses são os alvos daqueles que optam por agredir.

Será que isto tem consequências?
Para as pessoas que são agredidas, as consequêncas são muito graves e podem deixar cicatrizes profundas. Mas para os que optam pela agressão, também há consequências. À medida que continuam nesse caminho, vão tendo cada vez menos liberdade de opção. Vão tendo cada vez menos capacidade de mudar e começar a ter atitudes diferentes.

É possível agir de forma diferente?
O elemento básico para a pessoa mudar, é querer essa mudança e estar disposta a trabalhar para isso. Uma pessoa que agride por hábito, que consegue o que quer através de gritaria, manipulação ou outro meio igualmente ilícito, pode pensar que é muito valente e habilidosa. Mas eu diria precisamente o contrário. Normalmente são pessoas que usam a agressão para camuflar as suas fragilidades e medos.

O que fazer?
Quem agride tem a capacidade de aprender a agir de forma diferente. Se você tem problemas com a raiva ou impaciência, por exemplo; se costuma sentir-se furioso(a) quando é contrariado, pode aprender a lidar com essas emoções de forma diferente.
Parte do trabalho que fazemos em Counselling é ensinar e desenvolver estratégias para prever as situações que provocam ira e para conseguir lidar com elas de forma mais correcta; é aprender a definir o que quer e a usar a criatividade para desenvolver formas mais eficazes de o conseguir, sem agressão. Não usar métodos violentos não significa desistir ou não lutar. Significa aprender a ser mais eficaz.

Se tem tendência para reagir de forma mais "quente", pode tornar-se capaz e livre para agir de forma correcta.
Se costuma deixar-se maltratar (física ou emocionalmente), pode aprender a evitar ou impedir isso.
É possível desenvolver as suas relações interpessoais de forma mais correcta e saudável.
Comece hoje a mudar a sua vida.

Se desejar saber como poderíamos lidar e ultrapassar as suas dificuldades específicas, não hesite em me contactar. Estou disponível para quaisquer questões ou esclarecimentos.




03 maio 2011

Os Escritórios Virtuais e a Dinâmica do Stress



Um estudo realizado pela companhia americana Virtual PBX a representantes de mais de 600 PME, concluiu que 61% afirma optar por escritórios virtuais devido a uma maior mobilidade e 54% devido a redução de custos.


Seja pela mobilidade, pela redução de custos ou por outras razões, o estudo comprovou que em 59% dos casos, os inquiridos são mais eficazes quando trabalham a partir de casa.
Actualmente fala-se muito em produtividade, em eficácia, havendo um grande desejo de maximizar os lucros e reduzir os custos. Muitas empresas investem no bem-estar dos seus colaboradores, percebendo que isso vai trazer lucro à própria empresa. As condições de trabalho melhoraram para muitas pessoas mas continuam a ser causa de stress para a maioria.
Uma realidade que se está a tornar cada vez mais comum, é a adesão dos profissionais portugueses ao conceito de Escritório Virtual. Como Conselheira Clínica e Formadora na área comportamental, interessam--me essencialmente os efeitos que este tipo de trabalho têm nas pessoas, em termos emocionais e comportamentais. Há várias áreas muito importantes a analisar e desenvolver, como gestão de tempo, organização pessoal, motivação, entre outras. Hoje dispus-me a analisar o efeito que este tipo de trabalho tem no stress.
Atrevo-me a dizer que o stress afecta a todos nós. O que é que o provoca? Sem dúvida que a forma como lidamos com as situações é determinante. Mas as causas externas a nós também desempenham um papel de peso. Muitas destas causas estão ligadas ao trabalho: pobres condições de espaço, frequentemente agravadas pela filosofia dos open space; trânsito (muitas pessoas demoram uma hora ou mais entre casa e o trabalho); relacionamentos difíceis em empresas onde não haja o cuidado de proporcionar boa formação ou mesmo coaching na área de relações interpessoais e resolução de conflitos; aparência pessoal, entre outros. Na situação dos escritórios virtuais, muitas das causas de stress já estão eliminadas ou muito reduzidas.
Em relação ao espaço de trabalho, a pessoa não tem que lidar com desconforto, pouco espaço, barulho dos colegas ou outro tipo de problema. Se trabalhar em casa, o espaço de trabalho é o seu próprio espaço, personalizado segundo o seu gosto (e não o do chefe) e organizado "à sua medida". Tem ainda a grande vantagem de poder começar a trabalhar pouco depois de acordar; não tem que se deslocar em transportes e nem precisa de ter uma aparência especial. Isto aponta para outro benefício: quem trabalha no seu próprio espaço gasta muito menos dinheiro em roupa e o que gasta é em roupas de que gosta e não nas que precisaria de usar na empresa. O mesmo acontece em relação a transportes, que para a maioria das pessoas representam uma despesa considerável. Estas vantagens não irão eliminar o stress, mas já o vão reduzir bastante.
No entanto, apesar das grandes vantagens, os escritórios virtuais não deixam de apresentar algumas dificuldades. As empresas que os usam terão que lidar com outro tipo de situações, diferentes das empresas tradicionais. Precisam de desenvolver novas formas de planeamento do trabalho e de avaliação do desempenho. A formação continua a ser fundamental, mas neste caso será mais nas áreas de motivação, auto-controlo, organização pessoal, gestão de tempo, compromisso, liderança à distância, entre outras.
Analisando os benefícios e as dificuldades do trabalho à distância, podemos verificar que apesar de não se adaptar a todo o tipo de pessoas e de exigir uma reformulação da forma de trabalhar por parte dos líderes das empresas, esta alternativa pode reduzir bastante as fontes de stress, para além de estimular um maior crescimento e independência da pessoa, que terá que ser muito mais responsável e autónoma.
in, Jornal OJE, 30/3/2011


17 fevereiro 2011

Ressentimento


Frequentemente, na raiz de problemas como depressão, stress, insónias, baixa auto-imagem ou mesmo problemas psicossomáticos, encontram-se situações de ressentimento, de conflitos não resolvidos. A tendência natural das pessoas não é para resolver os conflitos que surgem. Isso faz com que esses assuntos vão ficando recalcados e se vão amontoando no nosso íntimo, ao longo dos anos. E esses “arquivos” que guardamos afectam as nossas vidas de uma forma incrível.

A raiz de amargura, ou ressentimento, que fica guardado no mais profundo do coração, destrói a própria pessoa que o guarda e, além disso, contamina também os outros. A nossa mágoa não só nos vai corroendo e escravizando, como também vai afectar as pessoas que convivem connosco. Através da nossa atitude, dos nossos comentários, do nosso “desabafo” acabamos por colocar esse peso também sobre os outros. Assim, cada um de nós, carrega não só as ofensas que recebeu, mas também aquelas que foram feitas contra os seus familiares e amigos.

Na prática, o que acontece enquanto uma pessoa não resolve esses assuntos, é que fica acorrentada a essa situação, por vezes totalmente escravizada por ela. Deixa de ter controlo sobre os seus próprios pensamentos que se vão tornando completamente autónomos, levando-a por uma viagem mental atormentadora e quase constante em volta desse assunto. Torna-se de certa forma escrava da pessoa que a ofendeu. Perde a alegria e esse sofrimento torna-se quase (ou mesmo) o centro da sua vida. E a dor é tanto mais intensa quanto mais nós amamos a(s) pessoa(s) com quem temos o relacionamento quebrado ou seriamente prejudicado.

Se queres perceber a forma como o ressentimento te está a afectar, tenta observar quanto “tempo de antena”dedicas a ofensas que recebeste (pensando nelas, falando sobre elas, etc.) e a facilidade que tens (ou não) de mandar embora esse assunto sempre que ele entra no teu pensamento. Com que intensidade é que essas lembranças te estão a controlar?

Numa situação em que somos prejudicados ou ofendidos, nós precisamos de fazer alguma coisa, de lidar com esse assunto. Em primeiro lugar, precisamos de perceber se se justifica “mexer” nisso ou não. Muitas vezes aquilo que nos magoou não é uma coisa assim tão grave. Nem sempre a nossa dor é proporcional à gravidade da ofensa. Em muitas situações, a pessoa que nos magoou não tinha intenção de o fazer e pode até nem se ter apercebido de como isso nos afectou. Na maioria das situações, na realidade, nem devemos comentar isso com ela. No entanto, é importante não ficarmos a lembrar, a pensar no assunto. Precisamos de “arrumar” a ofensa e seguir em frente, mesmo não sendo um processo fácil.

Mas nem sempre é este o caso. Então, como decidir quando devemos ou não falar com a outra pessoa? Se a ofensa nos prejudicou seriamente, se está a prejudicar a nossa relação com essa pessoa, se é um hábito destrutivo que ela está a desenvolver, é importante falarmos-lhe. Isso normalmente não é fácil e, se não for feito com cuidado e sabedoria, pode até aumentar o conflito. Deve-se pensar, antecipadamente, nos aspectos que é importante focar (não se dispersar com detalhes irrelevantes ou de menor importância) e falar deles com cuidado. É importante deixar claro que o objectivo não é acusar ou castigar o ofensor, mas restaurar o relacionamento que está quebrado. Assim que o assunto tiver sido falado e resolvido entre ambas as partes, o relacionamento deve ser completamente restaurado. Aqui, um aspecto importante é haver um compromisso de não voltar a mexer nesse assunto e de não permitir que esse conflito que já foi resolvido ainda venha de alguma forma a prejudicar o relacionamento. É um compromisso de não voltar a falar nem a pensar nessa ofensa.

E quando essa lembrança surge e se intromete persistentemente no nosso pensamento? Bem, não adianta empurrá-la ou mandá-la embora. Isso só a iria tornar cada vez mais forte. A única coisa que podes fazer é, de cada vez que ela surge, substituí-la por outra coisa que seja positiva. E da próxima vez que essa pessoa voltar a fazer algo errado, lembra-te do compromisso que assumiste: as ofensas antigas e já resolvidas não devem ser lembradas ou “atiradas à cara”.

Quando um conflito se resolve, a pessoa que foi magoada deixa de ser escrava dessa situação. Com treino e perseverança, o seu pensamento começa, pouco a pouco, a ser mais controlado por ela própria e pode voltar a sentir-se em paz.

À primeira vista tudo isto te pode parecer simples teoria, impossível de pôr em prática ou ineficaz perante a gravidade dos problemas que estás a atravessar neste momento. Essa é a visão natural quando o foco é colocado nO PROBLEMA. Uma abordagem bastante diferente é usada no aconselhamento clínico. Aqui, o foco não é simplesmente eliminar aquele problema (atrás do qual se podem esconder muitos outros), mas ajudar o aconselhado a começar um percurso diferente do que tem estado a fazer. A pessoa aprende a lidar com cada situação, passo a passo. Vai perdendo o medo de sair da sua atitude passiva ou agressiva, e muitas vezes destrutiva. Cria o hábito de reagir de forma activa e eficaz. E aprende, na prática, a identificar a origem dos problemas e a resolvê-los.
É uma forma de aprendermos a usar todas as nossas capacidades e recursos e de começarmos a agir para que a nossa vida se venha a tornar bem mais do que simplesmente suportável.

28 janeiro 2011

Vida Estável ou... Andar Sobre as Águas?


         Algo que é muito importante para mim, são relacionamentos. As pessoas que estão ao meu lado, por vezes em caminhadas terríveis, têm um impacto tremendo na minha vida.
          De todos os meus relacionamentos, penso que o mais forte e radical é o que tenho com Deus. Com Ele eu procuro desenvolver uma relação íntima e pessoal (que é muito diferente de "religião").  Essa relação é viva e activa, e por vezes passa por algumas lutas dentro de mim. Deixo aqui o outcome de uma dessas lutas, num artigo que escrevi para a revista "Lar Cristão".



          Por vezes ouço algo, numa mensagem ou pregação, que me faz sentir um pouco duvidosa ou mesmo “desconfortável”. Como resultado, normalmente a seguir passo algum tempo a “discutir” esse tema com Deus; a tentar perceber qual é a perspectiva dEle e o que é que a Sua Palavra diz.

          Quando queremos perceber o ponto de vista de Deus acerca de algum assunto, é preciso não só procurar passagens bíblicas que expliquem esse assunto, mas também procurar exemplos dessa atitude ou tema, da forma mais abrangente possível. É útil tirarmos algumas notas e deixarmos o assunto  “em aberto”. Ao longo do tempo Deus pode-nos ir dando mais dicas acerca disso. Algo que agrada a Deus, é que nós busquemos a Sua sabedoria como a tesouros escondidos (Provérbios 2). Deus chama-nos a confiarmos na Sua Palavra mais do que nas palavras de seres humanos. Estas, nós devemos analisar à luz das Escrituras (Actos 17.11)

          Recentemente fui confrontada com uma dessas mensagens que me fez sentir extremamente desconfortável e com pressa de sair para procurar esclarecer isso com Deus. Era acerca de Pedro, da sua incrível impulsividade e da quantidade de atitudes graves a que o seu temperamento o levou. Essa mensagem bem fundamentada com passagens bíblicas dizia que nenhum outro discípulo tinha sido repreendido de forma tão dura por Jesus (Mateus 16.23) e nenhum outro O negou de forma tão intensa e vergonhosa, entre outras coisas. Terminava dizendo que o crente deve levar uma vida estável, sem excessos.

          Olhando para Pedro, nós podemos rapidamente verificar que, apesar de errar frequente e estrondosamente, ele teve privilégios únicos e experimentou o poder e a glória de Deus como nenhum outro. Ele recebeu a revelação de que Jesus era, realmente, o Messias; viu-O transfigurado e caminhou com Ele sobre as águas. Depois e apesar de todas as suas atitudes desastrosas, ainda foi incumbido por Jesus de apascentar as Suas ovelhas e chamado por Deus para levar o evangelho aos gentios. Isto levou-me a concluir que as “quedas” de Pedro não o tinham desqualificado perante Deus. Então procurei uma panorâmica mais alargada.

          Ao longo de toda a história do povo de Deus o que eu encontrei, na verdade, não foi estabilidade mas sim atitudes completamente extravagantes. Noé andou 100 anos a construir uma arca para sobreviver a um dilúvio, numa terra onde nunca tinha chovido. Abraão saiu da sua cidade e pôs-se a caminho sem saber para onde ia. Gideão mandou embora quase todos os seus homens, ficando apenas com 300 para enfrentar o enorme exército dos midianitas. O jovem David avançou sem qualquer hesitação contra o gigante Golias, com uma funda e algumas pedras. Depois da ressurreição de Jesus, podemos verificar que o amor que os discípulos e os novos convertidos tinham a Deus era visível, transbordante e completamente impossível de controlar pelos religiosos “estáveis” ou por qualquer oposição ou autoridade. Eles falavam de Jesus não por dever, mas porque não conseguiam ficar calados.
Já viste uma criança quando vem de uma festa maravilhosa ou conheceu alguém incrível? Ela não consegue calar-se; quer contar tudo e falar sem parar desse assunto que enche o seu coração.

          O primeiro mandamento é o amor  a Deus. Não é qualquer comportamento ou atitude, nem sequer obediência. Esta não deve ser mais do que a consequência natural de um coração que ama profundamente o seu Salvador. Àqueles que obedeciam fielmente a toda a lei, Jesus chamou raça de víboras e sepulcros caiados. O que Deus procura não é simples obediência, mas amor, paixão por Ele. E o verdadeiro amor não é estável, mas extravagante. É capaz de percorrer quilómetros para ir procurar aquela pequena coisa que dá prazer à pessoa amada… é capaz de passar pelos maiores sofrimentos cantando e louvando, porque sabe que está na presença do seu Amado.

          Deus chama-nos a sair das nossas masmorras, sejam elas quais forem, e a ter como alvo de vida diário, amá-lO e agradar-Lhe cada vez mais. Deus chama-nos a sair do nosso conforto e segurança e a caminharmos com Ele, seja qual for o percurso. Na Bíblia encontramos muitas promessas, mas há duas que me tocam particularmente. Uma é que nós teremos aflições, que a nossa vida aqui será difícil e muitas vezes com sofrimento terrível; mas Deus diz que, se tu O amares de todo o teu coração, no meio desse sofrimento tu podes regozijar-te! Outra promessa tem a ver com o fim da tua história. A Bíblia conta o último capítulo da nossa história  -  reinando com Jesus. E é nesta realidade que Deus quer que tu vivas.

          No último livro da Sua Palavra, na carta à igreja de Laodicéia, Jesus criticou a estabilidade e conforto desta. Ele chega mesmo a afirmar: “Oxalá fosses frio ou quente!” Frio? Parece que é até preferível alguém que está frio, que por alguma razão se afastou, do que alguém morno: aqueles que vivem regularmente a sua vida religiosa; que vão à igreja e fazem o que devem; que ouvem a Palavra (ou a ensinam). Que não estão frios: não estão afastados, não voltaram as costas a Deus, não O traíram (pensam!). Mas também não estão quentes. Não vibram de amor por Ele. Podem falar dEle, até muito; mas não porque o seu coração “queima” se o não fizerem. Não! Falam dele e fazem a Sua vontade por obediência. Mas a estes, que não são frios nem quentes, o que é que Jesus diz que fará? Ele irá vomitá-los da Sua boca. É isto que o Rei diz, não aos ímpios, mas aos crentes mornos.

          Na nossa vida, o que precisamos não é tanto de mudar “coisas” ou mesmo comportamentos. O que precisamos é de derramar perante Deus o nosso coração, de Lhe pedir que nos ensine e capacite a amá-lO com todo o nosso ser e com todo o nosso entendimento. Nunca se viu alguém com este tipo de amor ter uma atitude morna. O nosso problema, no mais profundo do nosso coração, é falta de verdadeiro amor a Deus.

          Há duas opções na vida de cada crente: levar uma vida estável, com “bom aspecto”; sem grandes erros nem grandes vitórias; ouvindo a Palavra e tentando fazer o que ela diz. Ou viver uma relação pessoal, íntima e profunda com o Senhor do Universo; assumir as suas lutas e mesmo dúvidas ou fracassos e aprender a ultrapassá-los com Deus; procurar cada dia descobrir o que é verdadeiramente amar a Deus com todo o seu ser.
          Qual é a opção que tu escolhes?

16 janeiro 2011

Stress


O curso Reduzir o Stress pretende ajudar os participantes a perceber melhor a dinâmica do stress e a planear e implementar estratégias práticas e objectivas para não ser completamente dirigido por ele.

Ontem eu estava a falar com um professor que faz questão de não gritar com os alunos. E ele dizia que, se começa a irritar-se ou a levantar a voz, está "perdido". Fica quase impossível deixar de "se passar" depois de ter começado.

Em alguns ambientes, essa atitude de fazer tudo à força ou aos berros, está de tal maneira implementada, que parece que essa é a forma normal de lidar com as situações. Poderá ser a forma comum nesses locais, mas isso não a torna correcta.

Um dos primeiros problemas que precisamos de abordar, é a nossa atitude pessoal de que, naquela situação, só podemos agir daquela maneira. A forma errada nunca é a única opção. Por vezes, precisamos de muita criatividade para conseguirmos lidar com situações impossíveis de forma mais adequada. Em algumas situações que não estamos a conseguir controlar, talvez precisemos de procurar alguma formação extra nessa área.

Seja qual for o ambiente, é possível nós mudarmos a nossa atitude e, assim, começar também a influenciar esse ambiente de forma mais positiva.
A minha filha começou agora a dar aulas em AECs, numa escola muito difícil de um bairro social. Ao fim da 1ª semana de aulas, uma das alunas do 1º ano perguntou-lhe se ela não consegue gritar. Obviamente, a miúda nunca tinha visto professores que não gritassem com os alunos (e desconhecia em absoluto a existência de tais seres que conseguem dar uma aula ou resolver um problema sem gritar!).
Podes estar a pensar "Mas eu não sou assim. Não tenho esse dom." Mas a Joana também não é assim (podes crer!). Esta atitude nela é o resultado de vários anos de formação para/ e trabalho com crianças de risco. É o começar por perceber que o que aqueles miúdos precisam não é de mais uma pessoa que os vá maltratar; e aprender estratégias eficazes para resolver os problemas sem se estar a passar com as pessoas ou situações.

O trabalho que precisas de fazer, em relação ao teu stress, não é mudares a situação, as circunstâncias ou as atitudes dos outros. As outras pessoas também estão stressadas e não querem que tu as mudes! Para além disso, há situações causadoras de stress que não dá para mudar. É possível lidares com elas sem permitires que te escravizem e controlem? Certamente! Mas a área em que precisas de trabalhar é em ti próprio, na tua forma de agir, de pensar, de sentir; na tua forma de lidar com a situação. É a partir daí que podes começar a mudar a tua realidade de vida.

E todo esse trabalho de planeamento e implementação de uma forma mais eficaz de lidar com o stress, tem que ser feito antes de estarmos perante a situação que nos "tira do sério".

Se tens essa dificuldade em relação ao stress, certamente já perdeste a cabeça muitas vezes. Mas estás sempre a tempo de iniciar um novo percurso, uma nova forma de lidar com isso. Esse é um investimento não só na melhoria dos relacionamentos mas também em termos de saúde física. Muitos dos problemas que se passam com o nosso corpo, são provocados pelo nosso stress.

Desafio-te a escreveres uma lista de coisas que te provocam stress ou de problemas de saúde que te possam ser causados por stress (gastrite, enxaquecas, hipertensão, etc.). O que é que vais fazer em relação a isso? Quanto empenho e perseverança estás disposto a investir para mudar essa situação?

Podes ver mais informações sobre o curso em
http://insideout-change.blogspot.com

http://www.facebook.com/pages/Oeiras-Portugal/Filomena-Santos-Conselheira-Clinica/158601310843161